O ano de 2020 foi desafiador para a economia internacional como um todo. O cenário econômico e social, decorrente da pandemia, obrigou os países a revisar suas projeções de crescimento, entre eles o Brasil. O país registrou queda recorde de 9,7% no segundo trimestre do ano, na comparação com os meses anteriores, interrompendo o caminho de consolidação fiscal que vinha trilhando e acompanhando a retração média entre as 10 maiores economias do planeta, que ficou em 9,5%. Mas, o que esperar de 2021?
A verdade é que o mercado voltou a melhorar a perspectiva para a economia brasileira em 2020, o que pode ser um bom sinal para este ano. No entanto, elevou a estimativa de inflação, de acordo com pesquisa divulgada pelo Banco Central.
Para 2021, a expectativa de crescimento do Banco Central é de 3,47%, com expansão do PIB para 2022 e 2023 de 2,50%. Já a OCDE é menos otimista: espera 2,6% de crescimento para o Brasil em 2021, enquanto a economia global deve encolher 4,2%, de acordo com a organização.
Em linhas gerais, a pandemia do novo coronavírus continuará impactando a economia pelos próximos meses, mas estima-se que o país demonstre fôlego para avançar em uma recuperação, ainda que tímida, buscando uma trajetória sustentável da dívida pública e reforçando as condições necessárias a um cenário adequado para a retomada do desenvolvimento.